Todos nós, mais cedo ou mais tarde, teremos um vínculo de amizade com outro homem. Isso é fato, mesmo que muitos homens hoje sejam sozinhos, mas mais pra frente terão. Isso é fato. Essa amizade tenderá tornar-se ao mesmo tempo uma parceria, de ensinamentos e inclusive apoio mútuo entre as famílias. Fazendo assim uma base familiar mais forte. Esse vínculo pode surgir de vários pontos, seja de um professor com um aluno, seja de amigos que se conhecem aleatoriamente nos casos da vida, seja um amigo de trabalho. O importante é que mais cedo ou mais tarde, haverá.
O que mais importa nesse caso é que implicitamente, com o passar dos anos, os homens tendem a se sentirem como se fossem de fato irmãos, confiando-lhes assuntos que somente os dois conseguem entender, muitas vezes sem pronunciar uma palavra. O grau de confiança e intimidade dos dois é tanta, que mesmo sem dizer nada, o outro já consegue entender o que se passa, ou pelo menos que algo não vai bem. Esses homens inclusive, por se entenderem bem, são mais propícios a lutarem lado a lado quando o assunto é uma batalha moral, ou física. E caso algum deles caia, é dever daquele que ficar de pé, levar a justiça, por tudo aquilo que seu amigo/parceiro, representa. Mesmo que isso seja um dever, é algo que torna-se ao mesmo tempo prazeroso, a sede de justiça sendo devidamente aplicada, para os homens justos é algo absurdamente prazeroso. Sentir-se honrado em levar à justiça, mesmo que feita pelas próprias mãos, é algo que todo homem sente-se incomodado caso não faça isso pelo seu amigo caído.
Claro que há exceções, estamos tratando aqui em uma situação que onde a lei está fora. Nesse cenário real e hipotético ao mesmo tempo. Pois sabemos da existência das leis que nos mantém na linha e evita que façamos algo nesse sentido, mas o instinto de justiça fala mais alto e não importando as consequências dos atos. Onde apenas o ato importa.
Obviamente, não estamos citando aqui que você deve sair por ai vingando-se a todo momento e a qualquer situação. Todavia, há situações que você ignoraria a lei, para levar a justiça. Se por acaso (rezemos para que isso jamais aconteça), você tem uma filha e ela torna-se uma vítima de um infeliz estupro. Tenho absoluta certeza, você sabendo das frágeis leis, tenderá levar a justiça, mesmo você sabendo que estará no banco dos réus. Mas ainda sim, o sentido de dever é mais importante do que as consequências que possam acontecer. É exatamente disso que estamos falando.
Quando
um homem tem um inimigo a ser combatido para levá-lo à justiça,
nada mais importa, isso são um dos pilares que um homem justo deve
ter na vida.
Futuramente abordaremos esse assunto
aprofundadamente.
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